

Prozac
ELI LILLY DO BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Prozac®
cloridrato de fluoxetina
Cápsula 20 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura
Embalagem contendo 30 cápsulas
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Prozac® contém:
cloridrato de fluoxetina (equivalente a 20 mg de fluoxetina) | 22,36 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: amido e dimeticona.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Prozac é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade. Também é indicado para o tratamento da bulimia1 nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia2 (mal-estar provocado pela ansiedade).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Prozac aumenta os níveis de serotonina no cérebro3, resultando em melhora dos sintomas4 da depressão, associada ou não à ansiedade, da bulimia1 nervosa, do transtorno obsessivo- compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual.
A resposta terapêutica5 de Prozac é observada algumas semanas após o início do tratamento. No entanto, se o paciente não apresentar melhora dos sintomas4, o médico deverá avaliar e reajustar a dose utilizada.
Prozac é bem absorvido após administração oral. Concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 6 a 8 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Prozac não deve ser usado por pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus excipientes. Prozac não deve ser administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da monoaminoxidase6 (IMAO7), reversíveis ou não, como por exemplo, o PARNATE® (sulfato de tranilcipromina) (puro ou em associação) e o AURORIX® (moclobemida). Nesse caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com IMAO7 para iniciar o tratamento com Prozac. O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médica, especialmente se Prozac foi prescrito para o tratamento crônico8 e/ou em altas doses) após a suspensão do tratamento com Prozac e o início de tratamento com um IMAO7 ou MELLERIL® (tioridazina). O uso combinado de Prozac com um IMAO7 pode causar eventos adversos graves, podendo ser fatal.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e precauções
A possibilidade de uma tentativa de suicídio é característica de um quadro depressivo e de outras desordens psiquiátricas. Assim como outros antidepressivos, com atividade farmacológica semelhante, casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com Prozac ou logo após a interrupção do tratamento. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal exclusiva para Prozac em induzir a tais comportamentos, uma avaliação em conjunto de vários antidepressivos (incluindo o Prozac) indica um aumento de risco potencial para ideias e comportamentos suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens (< 25 anos), em comparação ao placebo9. O médico deve ser consultado imediatamente caso o paciente, independente da sua idade, relatar quaisquer pensamentos suicidas em qualquer fase do tratamento; o médico deve orientar os pacientes a relatar a qualquer momento aflições ou sentimentos diferentes observados durante o tratamento. Prozac deve ser utilizado com precaução em pacientes com condições clínicas que predispõem a arritmias10 (alteração dos batimentos cardíacos) ou exposição aumentada à fluoxetina (por exemplo, mau funcionamento do fígado11).
Erupção12 de pele13, reações de hipersensibilidade imediata e sistêmica (reações anafilactoides) e reações sistêmicas progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele13, fígado11, rins14 ou pulmões15, foram relatadas por pacientes tratados com Prozac. Após o aparecimento de erupção12 cutânea16 ou de outra reação alérgica17 para a qual uma causa não pode ser identificada, Prozac deverá ser suspenso.
Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da depressão, Prozac deve ser administrado com cuidado a pacientes com histórico de convulsões.
Foram relatados casos de hiponatremia18 (baixa concentração de sódio no sangue19) em pacientes tratados com Prozac. A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos20 (medicamentos que facilitam a eliminação de urina21) ou com diminuição da quantidade de líquidos no organismo.
Em pacientes com diabetes22, ocorreu hipoglicemia23 (baixa taxa de açúcar24 no sangue19) durante a terapia com Prozac e hiperglicemia25 (alta taxa de açúcar24 no sangue19) após a suspensão do medicamento. Portanto, a dose de insulina26 e/ou hipoglicemiante27 oral deve ser ajustada quando o tratamento com Prozac for estabelecido e após a sua suspensão.
Prozac deve ser utilizado com cuidado em pacientes com pressão intraocular28 elevada ou naqueles que tenham risco de glaucoma29 de ângulo estreito agudo30 (doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular28 que causa intensa dor nos olhos31 e perda repentina da visão32).
O desenvolvimento de uma síndrome33 potencialmente fatal foi relatado com o uso de Prozac sozinho ou em conjunto com outros medicamentos da classe serotoninérgica (incluindo triptanos) e com medicamentos que prejudicam o metabolismo34 da serotonina (em particular, inibidores da monoaminoxidase6).
Os sintomas4 desta síndrome33 podem incluir alterações do estado mental (por exemplo, agitação, alucinações35, delirium36 e coma37), instabilidade autonômica [por exemplo, taquicardia38 (batimentos cardíacos acelerados), pressão arterial39 instável, tontura40, sudorese41 (suor em excesso), rubor (vermelhidão da pele13), hipertermia (febre42)], sintomas4 neuromusculares [por exemplo, tremor, rigidez, mioclonia43 (movimentos involuntários muito bruscos dos braços e pernas durante o sono), hiperreflexia44 (reações de reflexo exageradas), falta de coordenação], convulsões (contração involuntária45 e intensa dos músculos46) e/ou sintomas4 gastrointestinais [por exemplo, náusea47 (vontade de vomitar), vômito48, diarreia49].
O uso concomitante de Prozac com inibidores da monoaminoxidase6 com o propósito a tratar distúrbios psiquiátricos é contraindicada. Prozac também não deve ser iniciado em paciente sendo tratado com inibidores da monoaminoxidase6 tais como linezolida ou azul de metileno por via venosa. Prozac deve ser interrompido antes de iniciar o tratamento com um inibidor da monoaminoxidase.
Se o tratamento concomitante de Prozac com uma outra droga serotoninérgica, ou seja, triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanil, lítio, tramadol, buspirona, triptofano e Erva de São João, for clinicamente indicado, aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o início do tratamento e no aumento da dose.
Gravidez50 e Lactação51
O uso de Prozac deve ser considerado durante a gravidez50 somente se os benefícios do tratamento justificarem o risco potencial para o feto52, tendo em conta os riscos do não tratamento da depressão.
Deve-se ter cuidado no final da gravidez50, pois foram relatados, raramente, sintomas4 transitórios de retirada [exemplos: tremores transitórios, dificuldade na amamentação53, taquipneia54 (respiração rápida) e irritabilidade] em recém-nascidos cujas mães fizeram uso de Prozac próximo ao término da gravidez50. Dados observacionais sugerem um risco aumentado (menor que 2 vezes) de hemorragia55 (sangramento) pós-parto após exposição à fluoxetina próxima ao trabalho de parto.
Prozac é excretado no leite humano. Portanto, deve-se ter cuidado quando este medicamento for administrado a mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
Idosos: Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia de Prozac entre pacientes idosos e jovens. Outros relatos de experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos não pode ser excluída.
Criancas: O uso de Prozac em crianças menores de 7 anos não foi estudado. O uso deste medicamento nesta população específica deve ocorrer sob supervisão médica.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Prozac pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, até que tenha certeza de que seu desempenho não foi afetado.
Interações medicamentosas
Prozac deve ser administrado com cuidado em pacientes que estejam tomando os seguintes medicamentos:
- medicamentos que são metabolizados por um subgrupo específico de enzimas produzidas pelo fígado11: Sistema P4502D6. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de medicamentos;
- medicamentos que agem no sistema nervoso central56, tais como: fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina;
- drogas que se ligam às proteínas57 do plasma58;
- ácido acetilsalicílico (exemplo: ASPIRINA®) e
- anti-inflamatórios não estereoidais. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de medicamentos.
Efeitos anticoagulantes59 alterados (valores de laboratório e/ou sinais60 clínicos e sintomas4), incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando Prozac e a varfarina foram coadministrados. Portanto, os pacientes em tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação61 quando se inicia ou interrompe o tratamento com Prozac.
Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando Prozac juntamente com tratamento eletroconvulsivo.
Em testes formais, Prozac não aumentou os níveis de álcool no sangue19 ou intensificou os efeitos do álcool. Entretanto, a combinação de Prozac e álcool não é aconselhável.
Prozac pode ser administrado com alimentos sem que interações ocorram.
A Erva de São João, também conhecida como Hypericum perforatum, pode interagir com Prozac, aumentando os efeitos adversos como a síndrome serotoninérgica62 (quadro caracterizado por alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo63).
Não há estudos que relatem a possibilidade de interação entre Prozac e nicotina.
Não há estudos em humanos a respeito da interação entre Prozac e exames laboratoriais e não laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde64.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Prozac deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Prozac é apresentado na forma de cápsula dura, composta por uma tampa verde opaco e corpo amarelo opaco, impressa com “DISTA 3105” e “Prozac 20 mg” em tinta preta.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como usar
Prozac deve ser administrado por via oral e pode ser tomado independente das refeições.
Posologia
Depressão: a dose recomendada é de 20 mg/dia.
Bulimia1 Nervosa: a dose recomendada é de 60 mg/dia.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: a dose recomendada é de 20 mg/dia a 60 mg/dia.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual: a dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do começo previsto da menstruação65 até o primeiro dia do fluxo menstrual). A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual.
Doenças e/ou terapias concomitantes: deve ser considerada uma dose mais baixa ou menos frequente em pacientes com comprometimento do fígado11, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos.
A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas. Não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que possível.
Não tomar mais que a quantidade de Prozac recomendada pelo médico para período de 24 horas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Foram relatadas as seguintes reações adversas com Prozac:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia49, náusea47 (vontade de vomitar), fadiga66 (cansaço) [incluindo astenia67 (perda ou diminuição da força muscular)], dor de cabeça68 e insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial, insônia de manutenção do sono), síndrome33 gripal (doença aguda com sintomas4 de febre42, tosse ou dor de garganta69, na ausência de outros diagnósticos), faringite70 (inflamação71 da faringe72) e sinusite73 (inflamação71 dos seios74 da face75).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações76 (sensação do batimento cardíaco com mais força e/ou mais rápido que o normal), visão32 turva, boca77 seca, dispepsia78 (indisposição gastrointestinal), vômitos79, calafrios80, sensação de agitação, diminuição de peso, prolongamento do intervalo QT (prolongamento do período de condução elétrica no coração81, o que pode ser causa de alterações do batimento cardíaco), diminuição do apetite [incluindo anorexia82 (falta de apetite)], distúrbio de atenção, vertigem83 (falsa sensação de movimentos), disgeusia84 (alteração do paladar85), letargia86 (sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), sonolência (incluindo hipersonia e sedação87), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição da libido88 [incluindo perda da libido88 (desejo sexual)], nervosismo, inquietação, distúrbio do sono, tensão, micções89 (ato de urinar) frequentes [incluindo polaciúria (ato de urinar com maior frequência)], distúrbios da ejaculação90, sangramentos ginecológicos, disfunção erétil (dificuldade de obtenção e/ou manutenção da ereção91 do pênis92), bocejo, hiperidrose93 (suor em excesso), prurido94 (coceira), erupções da pele13, urticária95 (erupções da pele13 com coceira), rubor (vermelhidão da pele13) [incluindo fogachos (sensação de calor pelo corpo)] e labilidade emocional (instabilidade emocional).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): midríase96 (dilatação da pupila dos olhos31), disfagia97 (dificuldade para engolir), sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, contusão98, contração muscular, hiperatividade psicomotora99 [incluindo acatisia100 (incapacidade de ficar parado) ataxia101 (falta de coordenação dos movimentos), distúrbios do equilíbrio, bruxismo (ranger de dentes), discinesia (movimentos involuntários), mioclonia43 (movimentos involuntários muito bruscos dos braços e pernas durante o sono), despersonalização, humor elevado, humor eufórico, alteração do orgasmo [incluindo anorgasmia102 (incapacidade de ter orgasmo)], pensamento anormal, disúria103 (dificuldade ou dor para urinar), alopecia104 (perda de cabelos), suor frio, tendência aumentada para contusão98, hipotensão105 (diminuição da pressão sanguínea), epistaxe106 (sangramento pelo nariz107), gastroenterite108 (inflamação71 aguda que compromete os órgãos do sistema gastrointestinal), hipertonia109 (tensão excessiva dos músculos46, artérias110 ou outro tecido111 do organismo), aumento da libido88 (aumento do desejo sexual), reação paranoica (desconfiança ou suspeita altamente exagerada ou injustificada), arritmia112 (irregularidade dos batimentos cardíacos), tontura40 (alteração do equilíbrio corporal), constipação113 (intestino preso), flatulência (gases) e febre42 (aumento da temperatura corporal).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor no esôfago114, reação anafilática115 (reação alérgica17 grave generalizada), doença do soro116, síndrome33 buco-glossal (problemas no sistema nervoso117 que atingem a boca77 – especialmente a língua118), convulsão119 (contração involuntária45 e intensa dos músculos46), hipomania (afeto exaltado, irritado, sem alterações dos sentidos), mania (crise de euforia), angioedema120 (coceira seguida de inchaço121 nas camadas mais profundas da pele13), equimose122 (mancha roxa na pele13 devido à presença de sangue19 no tecido111), reação de fotossensibilidade (reação da pele13 por sensibilidade à luz), vasculite123 (inflamação71 dos vasos sanguíneos124) e vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos124), edema125 de laringe126 (inchaço121 da laringe126), petéquias127 (pequenos pontos vermelhos na pele13 ou mucosas128, causados por pequena hemorragia55 de vasos sanguíneos124), púrpura129 (manchas e placas130 de cor roxa na pele13, órgãos e mucosas128) e síndrome33 abdominal aguda (dor no abdome131, de aparecimento relativamente rápido, e que pode afetar em maior ou menor intensidade o organismo como um todo).
Não relatados: distúrbios na micção132 (ato de urinar).
Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio133 antidiurético, hepatite134 idiossincrática (inflamação71 do fígado11) muito rara, síndrome serotoninérgica62 (quadro caracterizado por alteração no estado mental, na atividade neuromuscular e sistema nervoso autônomo63), priapismo135 (ereção91 do pênis92 prolongada ou dolorida), eritema multiforme136 (lesões137 avermelhadas na pele13), comprometimento da memória, disfunção sexual (ocasionalmente persistindo após a descontinuação do uso), sangramento gastrointestinal [incluindo hemorragia55 (sangramento excessivo) das varizes138 localizadas no esôfago114, sangramento gengival e da boca77, hematêmese139 (vômito48 de sangue19), hematoquezia140 (eliminação de sangue19 através do reto141), hematomas142 (intra-abdominal e peritoneal), hemorragia55 (anal, esofágica, gástrica, gastrointestinal superior e inferior, hemorroidal, peritoneal e retal), diarreia49 hemorrágica143 e enterocolites (inflamação71 do intestino delgado144 e do cólon145), diverticulite146 (inflamação71 de bolsas circulares que se desenvolvem na parede do intestino) hemorrágica143, gastrite147 hemorrágica143, melena148 (fezes pretas) e úlcera149 hemorrágica143 (esofágica, gástrica e duodenal)], galactorreia150 (saída de leite pelas mamas151), hiperprolactinemia (produção excessiva do hormônio133 prolactina152), anemia153 aplástica (doença em que ocorre a diminuição da produção de todas as células154 produzidas pela medula óssea155), fibrilação atrial (frequência cardíaca irregular), catarata156 (embaçamento da membrana que fica no olho157), acidente vascular cerebral158 (derrame159 cerebral), icterícia160 colestática (amarelamento dos fluidos e tecidos do organismo devido à alteração da produção de uma substância chamada bilirrubina161), pneumonia162 eosinofílica [acúmulo de um tipo de glóbulo branco (eosinófilo163) no pulmão164], ginecomastia165 (aumento das mamas151 em homens), parada cardíaca (parada dos batimentos do coração81), neurite166 óptica (inflamação71 do nervo óptico), pancreatite167 (inflamação71 do pâncreas168), embolia169 pulmonar (entupimento de um vaso no pulmão164), hipertensão170 pulmonar (aumento da pressão nas artérias110 dos pulmões15), síndrome de Stevens-Johnson171 (tipo grave de inflamação71 da pele13 desencadeada por uma reação alérgica17), trombocitopenia172 (diminuição do número de plaquetas173 no sangue19), púrpura129 trombocitopênica (destruição das plaquetas173 no sangue19) e comportamento violento.
Sintomas4 de descontinuação: sintomas4 de descontinuação foram reportados quando o tratamento com Prozac foi interrompido. A interrupção abrupta do tratamento deve ser evitada. Procure orientação do seu médico para suspensão do tratamento. Os sintomas4 mais comuns reportados incluem tontura40, alterações do sono, distúrbios sensoriais/parestesia174 (adormecimento ou formigamento de partes do corpo), ansiedade, agitação, astenia67 (perda ou diminuição da força física), confusão, dor de cabeça68 e irritabilidade.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os casos de superdose de Prozac isolado geralmente têm uma evolução favorável. Os sintomas4 de superdose incluem náusea47, vômito48, convulsões, disfunção cardiovascular variando desde arritmias10 assintomáticas (alteração dos batimentos cardíacos sem sintomas4) ou indicativo de alterações no eletrocardiograma175 (incluindo muitos casos raros de Torsade de Pointes), disfunção pulmonar e sinais60 de alteração do sistema nervoso central56 (variando de excitação ao coma37). Os relatos de morte por superdose de Prozac isolado têm sido extremamente raros. No caso de superdose com Prozac verifique as condições do paciente quanto à respiração e batimentos cardíacos e o encaminhe rapidamente a um local de atendimento médico. Nenhum antídoto176 é conhecido. Diurese177 (eliminação de urina21) forçada, hemoperfusão e transfusão178 sanguínea não são indicados. No caso de overdose, considere a possibilidade de que tenha sido usada outra droga ou medicamento simultaneamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Registro MS – 1.1260.0007
Farm. Resp.: Márcia A. Preda – CRF-SP nº 19189
Fabricado por:
Lilly del Caribe, Inc. – Carolina – Porto Rico
Embalado por:
Lilly, S.A. – Alcobendas – Espanha
Importado por:
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Av. Morumbi, 8264 – São Paulo, SP
CNPJ 43.940.618/0001-44
SAC 0800 701 0444
